Festividades

Festividade indiana e brasileira

Festival de Holi

Festival de Holi é realizado na Índia durante o Phalgun Purima, entre o final de fevereiro e o início de março. O Holi é uma comemoração que tem uma longa tradição em todo o país. As suas origens remontam a textos anteriores a nossa era e se trata de uma celebração do triunfo do bem sobre o mal.

A característica mais marcante desse festival é a de que os participantes pintam-se uns aos outros com uma espécie de pó colorido. Esse pó, disponível em diversas cores, é diluído em água antes de ser aplicado. O Holi anuncia a chegada da primavera e todo mundo é bem-vindo para participar desse festival, inclusive os turistas. Ao longo de todo esse dia, as pessoas se pintam, se abraçam e se desejam mutuamente "Feliz Holi".

Os preparativos para o Holi começam algumas semanas antes do festival, quando muitos habitantes de Deli reúnem madeira para as fogueiras que serão acesas na noite de Holi. A festa começa com o acendimento das fogueiras ao anoitecer e continua durante todo o dia seguinte, com muita música, dança e festas espalhadas por toda a cidade.







Casamentos

A Índia é um país que mistura culturas e raças diferentes há mais de cinco mil anos. O casamento indiano varia de acordo com a região, com as diferentes religiões – hinduístas, jainistas, siquistas, parsis e muçulmanos – e com as diferentes castas - divisão por classes, como por exemplo, por profissão. As pessoas só podem se casar se pertencerem à mesma casta.
As castas na Índia estão divididas em: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixas (camponeses, artesãos e comerciantes), sudras (escravos) e párias, chamados de haridchans, haryans ou dalits (categoria abaixo dos escravos).
A origem das famílias também é levada em consideração, o que origina diferentes tipos de casamentos: “Punjabi” para os noivos que são do estado de Punjab, “Rajasthani” para quem é do estado de Rajastão, “South Indian” para as famílias do sul da Índia e assim por diante.
O ritual do casamento dura de três a sete dias. Na noite anterior ao casamento, acontece a cerimônia chamada de Sangeet. Durante a festa, a família e os amigos dos noivos fazem uma apresentação e depois um DJ indiano comanda a comemoração, com músicas dos famosos filmes de Bollywood e a Bhangra Dance.
Na entrada do Sangeet, as mulheres recebem uma pulseira de flores ou pulseiras coloridas e os homens recebem um pano colorido para amarrar no punho. “As mulheres também recebem uma cartela de bindhi (terceiro olho). “Essas lembranças são distribuídas durante a festa para alegrá-la e deixá-la mais colorida”, explicou a empresária Mansha Daswani.
Durante a recepção, o casal entra e faz a primeira dança, com uma música lenta indiana ou americana (diferente do Brasil, onde normalmente os noivos dançam a valsa). Os familiares fazem discursos e depois a festa começa, com muita música dos filmes indianos, anos 80 e americana.
Semelhanças entre o casamento indiano e o brasileiro
Na opinião da engenheira química Cora Migowski, brasileira que mora em Mumbai, capital comercial da Índia, existe pouca semelhança entre o casamento brasileiro e indiano. Para ela, o envolvimento da família da noiva, a festa, os comes e bebes e os vestidos caros da noiva e das convidadas são as únicas particularidades em comum.
“No Brasil, a palavra casamento está muito ligada à festa, bebida alcoólica, dança e diversão. Na Índia os jovens não gostam muito de ir a casamentos, porque acham a cerimônia longa e cheia de significados”, explicou ela.
Cora contou também que os rituais do casamento são demorados, com músicas típicas e tradicionais, onde os parentes estão sempre envolvidos para abençoar a união.
“O significado do casamento na Índia é diferente. Não se espera um grande amor e sim um companheiro, para construir uma vida e ter filhos. Não só os noivos, mas as famílias também se casam. Não existe privacidade e os familiares estão constantemente envolvidos na vida do novo casal”, relatou a engenheira.
Casamentos arranjados
O casamento por amor na Índia, está mais comum do que antigamente, principalmente entre famílias cosmopolitas e liberais, sendo que na maioria das vezes o noivo é de outra casa, origem e até religião.
Para as famílias tradicionais, os casamentos devem ocorrer por volta dos 23 anos, quando os pais começam a procurar candidatos para fazer o famoso casamento arranjado.
Nos dias atuais, os candidatos se encontram com a pretendente e decidem se querem se casar ou não, diferente de antigamente, onde os noivos se conheciam apenas no dia do casamento.
É depois desse primeiro encontro que o casal fica noivo, em uma cerimônia apenas para a família, que não tem troca de alianças. O mapa astral dos noivos também é consultado, para ver se combinam.
“Para os brasileiros esse conceito provavelmente é absurdo. Depois de um tempo morando no país, eu acho bom. Em um país com tantas religiões, hábitos alimentares e até idiomas diferentes, as pessoas querem casar com alguém que conhecem e não com toda uma cultura diferente”, contou Cora, completando que “quando as culturas são misturadas, os noivos precisam fazer escolhas, como decidir se querem ser vegetarianos ou não, se vão falar gujarati ou marati e por aí vai”.

http://www.pontodosnoivos.com.br/casamento-religioso/casamento-indiano.html




Festa Junina
O mês de Junho é caracterizado por danças, comidas típicas, bandeirinhas, além das peculiaridades de cada região. É a festa junina, que se inicia no dia 12 de Junho, véspera do Dia de Santo Antônio e encerra no dia 29, dia de São Pedro. O ponto mais elevado da festa ocorre entre os dias 23 e 24, o Dia de São João. Durante os festejos acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.

A tradição de comemorar o dia de São João veio de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio, em Lisboa; São Pedro, no Seixal; São João, no Porto, em Braga e em Almada.

O
nome “junina” é devido à sua procedência de países europeus cristianizados. Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Em Campina Grande, na Paraíba, a festa junina atrai milhares de pessoas. A canjica e a pamonha são comidas tradicionais da festa na região, devido à época ser propícia para a colheita do milho. O lugar onde ocorrem os festejos juninos é chamado de arraial, um espaço ao ar livre cercado ou não, e onde há barracas ou um galpão adaptado para a festa.

As festas de São João são ainda comemoradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos. Em algumas festas européias de São João são realizadas a fogueira de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados, semelhantes ao casamento fictício que é um costume no baile da quadrilha nordestina.
Por Patrícia Lopes

Link: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/festa-junina.htm

Carnaval

O carnaval chegou ao Brasil no seculo XVII e foi fortemente influenciado pelas festas q aconteciam na Europa, onde ocorriam desfiles nas ruas e as pessoas utilizavam marcaras e fantasias. No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos de carnaval. As pessoas se fantasiavam e colocavam mascaras, faziam decoraçoes em seus carros e desfilavam pelas ruas das cidades. No século XX, o carnaval foi crescendo e ficou sendo cada vez mais uma festa popular. Isso tambem fez surgir as tao conhecidas marchinhas carnavalescas.
A primeira escola de samba foi criada no Rio de Janeiro e se chamava Deixa Falar. A partir dai começam a surgir novas escolas de samba em Sao Paulo e Rio de Janeiro. No nordeste, o carnaval de rua continuou com as tradiçoes europeias. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval ao ritmo do frevo e do maracatu.