Sociedade



Prahlad Jani



Prahlad Jani mais conhecido como Mataji, é um faqui indiano de 82 anos praticante de Yoga, Jani vem sendo observado por médicos desde 2003, pois ele afirma viver há mais de 70 anos sem beber nem comer nada, ele explica que tudo que é essencial para a sua sobreviência ele recebe através da energia transmitida pela luz solar e de uma substância chamada Amrit que é produzida através de um buraco no telhado de sua boca. Prahlad Jani acrescenta que vive sem ter a necessidade de se alimentar, graças a uma benção recebida de sua deusa Hindu, que o abençoou quando ele tinha 8 anos de idade e vivia de uma forma precaria em uma caverna.
Por se tratar de um fato curioso Prahlad Jani ficou em observação diaria em hospitais, ele era vigiado e examinado constantemente, e durante o tempo que ele passava no hospital geralmente de 11 a 20 dias, Prahlad não defecava nem urinava, e mesmo assim sempre lhe foi constatado perfeitas condições mentais e de saúde.
Os cientistas garantem que é cientificamente impossível um ser humano viver todo esse tempo sem água e comida, já que o homem sobrevive em média algumas semanas sem comida, mas geralmente de três à quatro dias sem água. Todo o tempo em que Prahlad permaneceu em observação no hospital ele não ingeriu nenhum tipo de alimento, mas os médicos dizem que mesmo assim, não é possível afirmar nada de concreto a respeito de sua situação.








Sistema de castas da Índia

O sistema de castas da Índia é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e noutros países e populações de religião Hindu. Embora geralmente identificado com o hinduísmo, o sistema de castas também foi observado entre seguidores de outras religiões no subcontinente indiano, incluindo alguns grupos de muçulmanos e cristãos. A Constituição Indiana rejeita a discriminação com base na casta, em consonância com os princípios democráticos e seculares que fundaram a nação. Barreiras de casta deixaram de existir nas grandes cidades, mas persistem principalmente na zona rural do país.
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.

O sistema de castas (Varna) indiano é dividido de acordo com a estrutura do corpo de Brahma. As quatro principais castas são:
·  A cabeça (Brâmanes) representa os sacerdotes, filósofos e professores;
·  Os braços (Xátrias) são os militares e os governantes;
·  As pernas (Vaixás) são os comerciantes e os agricultores;
·  Os pés (Sudras) são os artesãos, os operários e os camponeses.
A "poeira sob os pés" não foram originados do corpo de Brahma, por isso não pertencem às castas, mas tem um nome: são os Dalit ou párias, chamados de intocáveis (a quem Mahatma Gandhi deu o nome de Harijan, "filhos de Deus"). Os Dalit são constituídos por aqueles (e seus descendentes) que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa tocar-lhes. Fazem os trabalhos considerados mais desprezíveis: recolha de resíduos, coveiros, talhantes, etc. Fora do sistema das castas, também existem os Adivasis (povos tribais) e os Mechhas (estrangeiros).
A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos - subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1500 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe - e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos hindus, o Manu, possivelmente escrito entre 600 a.C. e 250 a.C..
Há pensadores, como o indologista Alain Daniélou, que consideram o sistema das castas como social e culturalmente válido e justificável no contexto indiano, uma forma muito eficaz de preservar certas sub-raças, subculturas e certas profissões transmitidas geracionalmente, sendo as recentes tentativas de o destruir um verdadeiro caso de etnocentrismo, um genocídio cultural da sociedade indiana, levado a cabo pelas potências ocidentais neocolonialistas


Casamento
A Índia é um país que mistura culturas e raças diferentes há mais de cinco mil anos. O casamento indiano varia de acordo com a região, com as diferentes religiões – hinduístas, jainistas, siquistas, parsis e muçulmanos – e com as diferentes castas - divisão por classes, como por exemplo, por profissão. As pessoas só podem se casar se pertencerem à mesma casta.

As castas na Índia estão divididas em: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixas (camponeses, artesãos e comerciantes), sudras (escravos) e párias, chamados de haridchans, haryans ou dalits (categoria abaixo dos escravos).


A origem das famílias também é levada em consideração, o que origina diferentes tipos de casamentos: “Punjabi” para os noivos que são do estado de Punjab, “Rajasthani” para quem é do estado de Rajastão, “South Indian” para as famílias do sul da Índia e assim por diante.


O ritual do casamento dura de três a sete dias. Na noite anterior ao casamento, acontece a cerimônia chamada de Sangeet. Durante a festa, a família e os amigos dos noivos fazem uma apresentação e depois um DJ indiano comanda a comemoração, com músicas dos famosos filmes de Bollywood e a Bhangra Dance.


Na entrada do Sangeet, as mulheres recebem uma pulseira de flores ou pulseiras coloridas e os homens recebem um pano colorido para amarrar no punho. “As mulheres também recebem uma cartela de bindhi (terceiro olho). “Essas lembranças são distribuídas durante a festa para alegrá-la e deixá-la mais colorida”, explicou a empresária Mansha Daswani.


Durante a recepção, o casal entra e faz a primeira dança, com uma música lenta indiana ou americana (diferente do Brasil, onde normalmente os noivos dançam a valsa). Os familiares fazem discursos e depois a festa começa, com muita música dos filmes indianos, anos 80 e americana.


Semelhanças entre o casamento indiano e o brasileiro


Na opinião da engenheira química Cora Migowski, brasileira que mora em Mumbai, capital comercial da Índia, existe pouca semelhança entre o casamento brasileiro e indiano. Para ela, o envolvimento da família da noiva, a festa, os comes e bebes e os vestidos caros da noiva e das convidadas são as únicas particularidades em comum.


“No Brasil, a palavra casamento está muito ligada à festa, bebida alcoólica, dança e diversão. Na Índia os jovens não gostam muito de ir a casamentos, porque acham a cerimônia longa e cheia de significados”, explicou ela.


Cora contou também que os rituais do casamento são demorados, com músicas típicas e tradicionais, onde os parentes estão sempre envolvidos para abençoar a união.


“O significado do casamento na Índia é diferente. Não se espera um grande amor e sim um companheiro, para construir uma vida e ter filhos. Não só os noivos, mas as famílias também se casam. Não existe privacidade e os familiares estão constantemente envolvidos na vida do novo casal”, relatou a engenheira.


Casamentos arranjados


O casamento por amor na Índia, está mais comum do que antigamente, principalmente entre famílias cosmopolitas e liberais, sendo que na maioria das vezes o noivo é de outra casa, origem e até religião.


Para as famílias tradicionais, os casamentos devem ocorrer por volta dos 23 anos, quando os pais começam a procurar candidatos para fazer o famoso casamento arranjado.


Nos dias atuais, os candidatos se encontram com a pretendente e decidem se querem se casar ou não, diferente de antigamente, onde os noivos se conheciam apenas no dia do casamento.


É depois desse primeiro encontro que o casal fica noivo, em uma cerimônia apenas para a família, que não tem troca de alianças. O mapa astral dos noivos também é consultado, para ver se combinam.


“Para os brasileiros esse conceito provavelmente é absurdo. Depois de um tempo morando no país, eu acho bom. Em um país com tantas religiões, hábitos alimentares e até idiomas diferentes, as pessoas querem casar com alguém que conhecem e não com toda uma cultura diferente”, contou Cora, completando que “quando as culturas são misturadas, os noivos precisam fazer escolhas, como decidir se querem ser vegetarianos ou não, se vão falar gujarati ou marati e por aí vai”.

A sociedade brasileira é bem conhecida por sua diversidade e cultura. Nosso país foi colonizado por europeus, mas já havia a presença indígena no território em que os africanos, mais à frente, foram levados para serem escravizados.

Mesmo com toda essa diversidade, o brasileiro é conhecido por ser uma pessoa extremamente alegre e receptiva. Pode ser o clima, a beleza da natureza, os animais... não há explicação para essa alegria de viver do brasileiro.

Apesar de toda essa alegria, a sociedade brasileira passa por muitas dificuldades. Ainda há muito preconceito racial e contra pessoas portadoras de necessidades especiais e, principalmente, contra homossexuais. O Brasil, mesmo sendo um país que encontra-se em grande desenvolvimento, precisa mudar alguns desses hábitos.

Direitos vêm sido conquistados, como, por exemplo, a Parada Gay, que no último domingo (06/06) teve sua 14ª edição, acontecendo na Av. Paulista, em São Paulo.

As classes sociais são divididas em 4 partes: Classe Baixa, Classe Média, Classe Média-Alta e Classe Alta. A inclusão social tem ajudado muito para que moradores de baixa renda possam ter ensino de qualidade e boas profissões.


Casamentos

Os casamentos no Brasil variam de acordo com a religião. Tradicionalmente, faz-se uma cerimônia religiosa e, após a bênção recebida, os noivos e convidados vão a um salão de festas comemorar a união das famílias.

Geralmente, o noivo 'vende' um pedaço de sua gravata para os homens da festa para, assim, ganhar algum dinheiro extra (ou para a viagem de lua-de-mel, ou para quitar as dívidas etc). A noiva, por sua vez, joga o bouquet para as mulheres solteiras. Reza a lenda que a mulher que o pegar, será a próxima a se casar.